sábado, 7 de janeiro de 2012

As vezes me flagro imaginando como seria a minha vida, se ao invez de achar que minha mae nao me dizia o que fazer e/ou nao, por nao estar nem ai pra mim, eu tivesse a ideia de que ela so acreditava que eu faria a decisao correta sem ser necessario ninguem pra ficar repetindo o tempo todo o que tem pra ser feito. Talvez eu fosse, hoje, um engenheiro respeitado e com grande influencia na area ou talvez um medico jovem e precisamente ambicioso, com um escritorio bem moderno e arrumado, uma vista de dar inveja a qualquer um, com um salario bem gordo, um plano de saude que nem o presidente pode pagar (teoricamente), sem contar com as ferias todos os anos em um lugar maravilhoso diferente. Enfim, uma vida de sucesso e grandes maravilhas. E uma pena que na adolescencia eu so pensasse em beijar, beber, curtir, acordar cedo pra ficar mais tempo sem fazer nada. Mas tambem nao findou tao mal assim. Mesmo sem nada dessa glamurosidade, eu conheci Filipinas, nas e das, conheci japonesas no Japao, rodei por todo lugar, me diverti e curti, tambem em todo lugar. Conheci gente bacana e lugares incriveis. Mas o que mais me impressiona e que ainda assim, tem gente que diz me conhecer e me chama de perdedor por nao ter o glamour da primeira opcao de vida. Foi mal ae. Mas se ate sem um centavo no bolso, o Seu Madruga foi passar ferias em Acapulco, porque gente pobre nao pode se divertir e viver de bem com a vida, com o suficiente somente pra pagar pela casa, carro e conta de celular? Eu sinceramente sinto vergonha de dizer que esse tipo de gente andava lado-a-lado comigo e hoje fica feliz so de ir pra praca do Estrela no domingo. Interessante isso.