Ele continua sonhando,
Que um dia será uma estrela.
Mas ele descobriria da pior maneira,
Que sonhos nem sempre se realizam.
Então ele vendeu todas as suas esperanças,
E até mesmo sua alma.
E comprou uma passagem só de ida,
Pra uma vida que ele uma vez conheceu.
Ele diz que está voltando pra encontrar,
O mais simples dos lugares e momentos,
E poder viver tudo de novo.
Ele preferiria viver no mundo dela,
A ter que viver no mundo dele, sem ela.
E ele ainda,
Continua sonhando...
Andando pela rua
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Right thing
Na vida, apenas uma coisa é certa.
Além da morte e dos impostos.
Não importa o quanto você tente,
Não importa o quão boas são suas intenções,
Você vai cometer erros.
Você vai machucar pessoas.
E eventualmente vai se machucar.
E se algum dia você quiser se recuperar,
Há apenas uma coiza a ser dita.
"Eu te perdôo."
Porque perdoar e esquecer.
É o que dizem por aí.
É um bom conselho,
Mas não um muito prático.
Quando alguém nos machuca,
Queremos machucá-lo de volta.
Quando alguém erra conosco,
Queremos estar certos.
Porque sem perdão,
Antigos placares nunca empatam,
Velhas feridas nunca fecham.
E o máximo que podemos esperar
É que um dia tenhamos a sorte de esquecer.
...Meredith Grey - Grey´s Anatomy...
Enjoy, forgive and forget...
Your life...
Buy and bye...
Além da morte e dos impostos.
Não importa o quanto você tente,
Não importa o quão boas são suas intenções,
Você vai cometer erros.
Você vai machucar pessoas.
E eventualmente vai se machucar.
E se algum dia você quiser se recuperar,
Há apenas uma coiza a ser dita.
"Eu te perdôo."
Porque perdoar e esquecer.
É o que dizem por aí.
É um bom conselho,
Mas não um muito prático.
Quando alguém nos machuca,
Queremos machucá-lo de volta.
Quando alguém erra conosco,
Queremos estar certos.
Porque sem perdão,
Antigos placares nunca empatam,
Velhas feridas nunca fecham.
E o máximo que podemos esperar
É que um dia tenhamos a sorte de esquecer.
...Meredith Grey - Grey´s Anatomy...
Enjoy, forgive and forget...
Your life...
Buy and bye...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Who...
Na verdade, quem somos?
Nosso medo mais profundo,
Nao e o de nao sermos bons o suficiente,
O nosso medo mais profundo
E o de sermos poderosos alem das medidas.
Por isso nos perguntamos,
Quem somos pra nos considerarmos brilhantes,
Maravilhosos, talentosos e ate mesmo fabulosos?
Na verdade, quem nao somos?
Nao somos aqueles que a nossa mae diz sermos.
Nao somos aqueles que nossos amigos pensam sermos.
Nao somos aqueles que perambulam em nossos sonhos.
Nao somos aqueles que sempre sonhamos ser.
Nao somos o que pensamos.
Nao somos o que somos.
Nos somos aqueles que tem tudo e ao mesmo tempo nada.
Nos somos aquilo que vestimos.
Nos somos aquilo que comemos.
Nos somos aquilo que temos no bolso.
Nos somos o que a midia quer que sejamos.
Ou nao.
Pois aqui, a midia nao fez mais um de refem.
Eu sou o que tenho em mente nesse exato momento.
Eu sou aquilo que sempre quis ser.
Eu sou a inveja dos que me perseguem.
Eu sou a luxuria dos que me desejam.
Eu sou a demencia dos que me apedrejam.
Eu sou a coragem dos que me enfrentam.
Eu sou eu mesmo em todos os lugares.
Eu sou eu mesmo em todas as palavras.
Raphael Marques
Nosso medo mais profundo,
Nao e o de nao sermos bons o suficiente,
O nosso medo mais profundo
E o de sermos poderosos alem das medidas.
Por isso nos perguntamos,
Quem somos pra nos considerarmos brilhantes,
Maravilhosos, talentosos e ate mesmo fabulosos?
Na verdade, quem nao somos?
Nao somos aqueles que a nossa mae diz sermos.
Nao somos aqueles que nossos amigos pensam sermos.
Nao somos aqueles que perambulam em nossos sonhos.
Nao somos aqueles que sempre sonhamos ser.
Nao somos o que pensamos.
Nao somos o que somos.
Nos somos aqueles que tem tudo e ao mesmo tempo nada.
Nos somos aquilo que vestimos.
Nos somos aquilo que comemos.
Nos somos aquilo que temos no bolso.
Nos somos o que a midia quer que sejamos.
Ou nao.
Pois aqui, a midia nao fez mais um de refem.
Eu sou o que tenho em mente nesse exato momento.
Eu sou aquilo que sempre quis ser.
Eu sou a inveja dos que me perseguem.
Eu sou a luxuria dos que me desejam.
Eu sou a demencia dos que me apedrejam.
Eu sou a coragem dos que me enfrentam.
Eu sou eu mesmo em todos os lugares.
Eu sou eu mesmo em todas as palavras.
Raphael Marques
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
O que é um beijo?
Beijos são coisas tão simples,
Que nós dificilmente os notamos.
Mas se prestarmos mais atenção,
Veremos que cada beijo transmite seu próprio significado.
Por exemplo, alguns podem dizer, “Estou tão feliz em te ver.”
Ou, “Eu não notei que você estava aqui.”
Ou, “Querida, é hora de parar de beber.”
O truque é saber perceber a diferença.
Mesmo que em alguns momentos,
Os beijos signifiquem coisas diferentes pra pessoas diferentes.
No final depende de quem dá o beijo,
E de quem vê o beijo acontecer.
Apesar de que o ato em si nunca varia.
Mas cada beijo carrega consigo um significado próprio.
Pode carregar a eterna devoção de um marido,
Ou o enorme remorso de um namorado arrependido.
Pode simbolizar a crescente preocupação de uma mãe,
Ou a crescente paixão dos amantes.
Mas o que quer que signifique,
Cada beijo reflete uma necessidade humana básica.
A necessidade de se conectar com outro ser humano.
E esse desejo é tão forte,
Que é sempre surpreendente quando algumas pessoas
Simplesmente não o compreende.
Pra você. Por você. (Desperate Housewives)
Que nós dificilmente os notamos.
Mas se prestarmos mais atenção,
Veremos que cada beijo transmite seu próprio significado.
Por exemplo, alguns podem dizer, “Estou tão feliz em te ver.”
Ou, “Eu não notei que você estava aqui.”
Ou, “Querida, é hora de parar de beber.”
O truque é saber perceber a diferença.
Mesmo que em alguns momentos,
Os beijos signifiquem coisas diferentes pra pessoas diferentes.
No final depende de quem dá o beijo,
E de quem vê o beijo acontecer.
Apesar de que o ato em si nunca varia.
Mas cada beijo carrega consigo um significado próprio.
Pode carregar a eterna devoção de um marido,
Ou o enorme remorso de um namorado arrependido.
Pode simbolizar a crescente preocupação de uma mãe,
Ou a crescente paixão dos amantes.
Mas o que quer que signifique,
Cada beijo reflete uma necessidade humana básica.
A necessidade de se conectar com outro ser humano.
E esse desejo é tão forte,
Que é sempre surpreendente quando algumas pessoas
Simplesmente não o compreende.
Pra você. Por você. (Desperate Housewives)
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Way...
No passado, muitas pessoas tentaram explicar como ele realmente funciona. Outras tantas tentaram simplesmente mostrar ao mundo o quanto isso pode ser prejudicial.
Eu não consigo imaginar um mundo sem isso. Seria como um mundo incompleto. Hoje nós somos quase que totalmente dependente disso, ao mesmo tempo em que somos tão fúteis a ponto de querer sempre mais e mais, mesmo tendo sempre o que queremos.
Quem realmente inventou isso? Eu literalmente não sei. Só sei que foi uma invenção tão perfeita que com o passar dos anos, cada um foi aperfeiçoando de maneira que nos dias de hoje, você pode encontrar por todos os lugares, dos mais variados valores e das mais diferentes e complicadas formas de se fazer.
Eu mesmo às vezes nem entendo perfeitamente como se faz isso.
Primeiro você abre aquela parte que normalmente nem se faz percebido. Pra dizer a verdade, há especialistas que cobram fortunas para que essa parte fique bem protegida e de maneira que não interfira na anatomia ou aerodinâmica. Quero dizer, tem gente preocupada em deixar sempre bonita e em perfeitas condições tal local.
Em seguida você põe o seu fluído ou o seu líquido precioso dentro, para que o processo possa começar a funcionar. Pra ser sincero, esse líquido também é uma invenção um tanto interessante de se explicar. Um simples composto químico que se transforma em uma explosão de possibilidades. Podendo ser a origem de inúmeros derivados. Gerando outros infindáveis componentes na natureza. Realmente incrível.
Depois que o líquido precioso está por completo dentro do receptáculo, a primeira reação é o susto. Você pode se alegrar com o poder desse feito ao mesmo tempo em que pode se perder a cabeça ou todo o sentido da vida, por fazer um mau uso do mesmo.
Em seguida você se sente feliz por ter dado início a uma nova imensidão de oportunidades. Podendo até fazer planos para o futuro. Planejar cada passo, a fim de preparar o caminho de maneira que não haja erros no final. Mesmo sabendo que sempre haverá problemas no trajeto, você sabe que isso é normal e que está preparado para tais adversidades. É importante nesses casos, ter sempre um companheiro para dar conselhos e também receber nos momentos necessários. Facilitando assim o dia-a-dia.
O líquido percorre diferentes caminhos. Grandes espaços em forma de tubos, outros nem tanto. O importante é que o caminho esteja sendo percorrido sem interrupções até chegar ao local em que vai ser útil de verdade. Gerando assim uma reação em cadeia capaz de feitos inimagináveis.
Por alguns instantes, você duvida que aquilo esteja mesmo acontecendo e tenta raciocinar a respeito. Eu posso realmente fazer esse tipo de coisa? Isso é simplesmente incrível.
Com o passar do tempo, você tende a se adaptar ao processo como algo diário e repetitivo. Fazendo com que você aprenda cada vez mais a respeito do assunto. Alguns acham que pode ser perda de tempo um homem aprender tanto sobre isso. Outros acreditam que tanto o homem quanto a mulher devem saber tudo que puderem sobre todo o processo. Fazendo assim com que não haja dúvidas e que todos possam se ajudar quando necessário.
Em certos momentos, talvez por falta de informação ou simplesmente por falta de entendimento a fundo do “processo”, ocorrem certos “engasgos”, gerando alguns “solavancos”. Isso poder ocorrer por causa dos gases produzidos ou simplesmente por ser natural que ocorra na maioria dos casos. Há ainda casos de um mau funcionamento pelo tempo de uso. Mal esse que pode facilmente (ou não) ser controlado por especialistas no assunto.
No o decorrer do tempo, alguns “reparos” podem ser necessários, pois nem sempre todo o “processo” ocorre naturalmente. Em alguns casos você necessita da ajuda de profissionais pra ajudar a fazer com que os dias passem mais calmos. Essas pessoas auxiliam dando explicações a respeito das reações adversas e tirando dúvidas que aparecem sempre nos piores momentos.
Há casos em que tal “processo” ocasiona a produção de certos gases que deixam um odor quase que insuportável em todo o ambiente em que se passa.
Ao final de alguns meses, você já se sente cansado de certos assuntos. Não agüenta que outros toquem onde não devem. Perde a paciência facilmente e se deixa levar pelos momentos difíceis. Fazendo com que as pessoas que circulam por perto percam a calma junto.
Finalmente ao passar o período necessário para que as finanças se acomodem. Chega a hora de se desfazer desses mal entendidos e desses momentos de cansaço e perturbações. Surgindo assim, outras prioridades e afazeres.
Profissionais do ramo são acionados e então você se prepara para o grande passo.
Um banho calmo e tranqüilo. Um passeio com o companheiro de todas as horas ao local determinado pelos profissionais. Uma boa conversa sobre algum assunto calmo e relaxante pode fazer bem antes do momento esperado.
Ao chegar ao referido local. Algumas pessoas avaliam tudo em relação ao “processo” e definem o que se deve fazer dali por diante enquanto outros profissionais preparam todo o tramite legal e você continua tentando relaxar mantendo sua mente completamente sã.
Tudo pronto. Chegou a hora. Dali pra frente você depende das mãos das pessoas ao seu redor pra que tudo termine bem e sem complicações.
Caso essa história se encaixe na vida de um recém casado. O final se desenrola nove meses depois do início. Em uma cama de hospital, na maternidade e com profissionais formados em medicina e suas mais variadas especializações.
Agora, como essa história tem a ver comigo e o meu dia-a-dia. Ela terminou em uma loja especializada em compra e venda de carros esportivos na cidade de Tachikawa (região metropolitana ao sudoeste de Tokyo). Foram realmente meses de aflição e aventuras.
Um carro novo tem uma história diferente a cada dono que o possui, mas um carro esportivo usado tem uma singularidade em especial com cada dono. É como se com cada dono ele tivesse uma vida diferente.
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
Eu não consigo imaginar um mundo sem isso. Seria como um mundo incompleto. Hoje nós somos quase que totalmente dependente disso, ao mesmo tempo em que somos tão fúteis a ponto de querer sempre mais e mais, mesmo tendo sempre o que queremos.
Quem realmente inventou isso? Eu literalmente não sei. Só sei que foi uma invenção tão perfeita que com o passar dos anos, cada um foi aperfeiçoando de maneira que nos dias de hoje, você pode encontrar por todos os lugares, dos mais variados valores e das mais diferentes e complicadas formas de se fazer.
Eu mesmo às vezes nem entendo perfeitamente como se faz isso.
Primeiro você abre aquela parte que normalmente nem se faz percebido. Pra dizer a verdade, há especialistas que cobram fortunas para que essa parte fique bem protegida e de maneira que não interfira na anatomia ou aerodinâmica. Quero dizer, tem gente preocupada em deixar sempre bonita e em perfeitas condições tal local.
Em seguida você põe o seu fluído ou o seu líquido precioso dentro, para que o processo possa começar a funcionar. Pra ser sincero, esse líquido também é uma invenção um tanto interessante de se explicar. Um simples composto químico que se transforma em uma explosão de possibilidades. Podendo ser a origem de inúmeros derivados. Gerando outros infindáveis componentes na natureza. Realmente incrível.
Depois que o líquido precioso está por completo dentro do receptáculo, a primeira reação é o susto. Você pode se alegrar com o poder desse feito ao mesmo tempo em que pode se perder a cabeça ou todo o sentido da vida, por fazer um mau uso do mesmo.
Em seguida você se sente feliz por ter dado início a uma nova imensidão de oportunidades. Podendo até fazer planos para o futuro. Planejar cada passo, a fim de preparar o caminho de maneira que não haja erros no final. Mesmo sabendo que sempre haverá problemas no trajeto, você sabe que isso é normal e que está preparado para tais adversidades. É importante nesses casos, ter sempre um companheiro para dar conselhos e também receber nos momentos necessários. Facilitando assim o dia-a-dia.
O líquido percorre diferentes caminhos. Grandes espaços em forma de tubos, outros nem tanto. O importante é que o caminho esteja sendo percorrido sem interrupções até chegar ao local em que vai ser útil de verdade. Gerando assim uma reação em cadeia capaz de feitos inimagináveis.
Por alguns instantes, você duvida que aquilo esteja mesmo acontecendo e tenta raciocinar a respeito. Eu posso realmente fazer esse tipo de coisa? Isso é simplesmente incrível.
Com o passar do tempo, você tende a se adaptar ao processo como algo diário e repetitivo. Fazendo com que você aprenda cada vez mais a respeito do assunto. Alguns acham que pode ser perda de tempo um homem aprender tanto sobre isso. Outros acreditam que tanto o homem quanto a mulher devem saber tudo que puderem sobre todo o processo. Fazendo assim com que não haja dúvidas e que todos possam se ajudar quando necessário.
Em certos momentos, talvez por falta de informação ou simplesmente por falta de entendimento a fundo do “processo”, ocorrem certos “engasgos”, gerando alguns “solavancos”. Isso poder ocorrer por causa dos gases produzidos ou simplesmente por ser natural que ocorra na maioria dos casos. Há ainda casos de um mau funcionamento pelo tempo de uso. Mal esse que pode facilmente (ou não) ser controlado por especialistas no assunto.
No o decorrer do tempo, alguns “reparos” podem ser necessários, pois nem sempre todo o “processo” ocorre naturalmente. Em alguns casos você necessita da ajuda de profissionais pra ajudar a fazer com que os dias passem mais calmos. Essas pessoas auxiliam dando explicações a respeito das reações adversas e tirando dúvidas que aparecem sempre nos piores momentos.
Há casos em que tal “processo” ocasiona a produção de certos gases que deixam um odor quase que insuportável em todo o ambiente em que se passa.
Ao final de alguns meses, você já se sente cansado de certos assuntos. Não agüenta que outros toquem onde não devem. Perde a paciência facilmente e se deixa levar pelos momentos difíceis. Fazendo com que as pessoas que circulam por perto percam a calma junto.
Finalmente ao passar o período necessário para que as finanças se acomodem. Chega a hora de se desfazer desses mal entendidos e desses momentos de cansaço e perturbações. Surgindo assim, outras prioridades e afazeres.
Profissionais do ramo são acionados e então você se prepara para o grande passo.
Um banho calmo e tranqüilo. Um passeio com o companheiro de todas as horas ao local determinado pelos profissionais. Uma boa conversa sobre algum assunto calmo e relaxante pode fazer bem antes do momento esperado.
Ao chegar ao referido local. Algumas pessoas avaliam tudo em relação ao “processo” e definem o que se deve fazer dali por diante enquanto outros profissionais preparam todo o tramite legal e você continua tentando relaxar mantendo sua mente completamente sã.
Tudo pronto. Chegou a hora. Dali pra frente você depende das mãos das pessoas ao seu redor pra que tudo termine bem e sem complicações.
Caso essa história se encaixe na vida de um recém casado. O final se desenrola nove meses depois do início. Em uma cama de hospital, na maternidade e com profissionais formados em medicina e suas mais variadas especializações.
Agora, como essa história tem a ver comigo e o meu dia-a-dia. Ela terminou em uma loja especializada em compra e venda de carros esportivos na cidade de Tachikawa (região metropolitana ao sudoeste de Tokyo). Foram realmente meses de aflição e aventuras.
Um carro novo tem uma história diferente a cada dono que o possui, mas um carro esportivo usado tem uma singularidade em especial com cada dono. É como se com cada dono ele tivesse uma vida diferente.
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Relationship
Às vezes eu penso em como deveria ser um relacionamento. Depois eu penso em como deveria ser um relacionamento para ser perfeito. Depois eu tento por horas a fio, determinar o que se difere entre os dois pensamentos. Depois, tento refletir no modo de solucionar as diferenças quando ruins e ampliá-las quando são boas. Depois tento unificar as soluções e os diferentes modos de se relacionar, para chegar ao relacionamento definitivamente perfeito.
Sabe onde isso vai dar? Eu vou te dizer onde isso vai dar. Vou usar as mais simples palavras possíveis e vou te dar um resumo bem rápido e direto.
Primeiro vocês se encontram algumas vezes e decidem se um gostou do outro;
Depois de alguns encontros acaba rolando o bom e velho sexo;
Caso estejam felizes com o que se passa entre os dois, vocês acabam se tornando namorados (ou não);
Divertem-se por um tempo e depois de uns meses terminam o namoro (ou não);
Caso não terminem (o que acontece bem pouco), vocês acabam decidindo morar juntos;
Depois de algumas brigas e desentendimentos, vocês decidem que estão apaixonados, um pelo outro (parte mais louca da história);
Depois vem a parte das aquisições, facas, garfos, liquidificadores, máquinas de lavar e tudo mais que uma casa pede pra ser um lar;
Mudam-se pra um conjunto habitacional ou um condomínio com uma bela casa ou um apartamento e vem a parte mais importante dessa loucura, os filhos;
Depois vêm as brigas, as traições (de novo), a separação e o divórcio;
Depois dividem tudo e você passa a só ver os filhos nos fins de semana, isso quando ela não encontra uma babá e pede pra você tomar conta delas durante um encontro no meio da semana. O que no começo parece normal, mas passa a ser repetitivo quando ela percebe que deixar as crianças com você é mais conveniente e barato que contratar uma babá;
Depois você sai. Diverte-se. Encontra com os amigos. Conhece pessoas novas. Mulheres novas e também novas mulheres. E começa tudo de novo.
Esse é o relacionamento em um resumo prático e auto-explicativo.
Quer mais? Experimenta sair ao invés de ficar lendo besteiras desse tipo em blogs que não te interessam, mas você os lê pra passar o tempo, pois não tem nada melhor pra fazer.
Quer saber mais. Vai lá a baixo e deixa um comentário engraçado ou um estúpido mesmo. A intenção de se esperar um comentário é essa. Pra saber quantos loucos não conseguem se relacionar e ficam a noite inteira fuçando na internet á procura de algo inútil pra fazer.
Ou não.
Agora lê esse finalzinho e dá um sorriso.
Por quê as mulheres colocam chifres nos homens?
Por que um homem sem chifres não passa de um animal indefeso
Ou não.
Sabe onde isso vai dar? Eu vou te dizer onde isso vai dar. Vou usar as mais simples palavras possíveis e vou te dar um resumo bem rápido e direto.
Primeiro vocês se encontram algumas vezes e decidem se um gostou do outro;
Depois de alguns encontros acaba rolando o bom e velho sexo;
Caso estejam felizes com o que se passa entre os dois, vocês acabam se tornando namorados (ou não);
Divertem-se por um tempo e depois de uns meses terminam o namoro (ou não);
Caso não terminem (o que acontece bem pouco), vocês acabam decidindo morar juntos;
Depois de algumas brigas e desentendimentos, vocês decidem que estão apaixonados, um pelo outro (parte mais louca da história);
Depois vem a parte das aquisições, facas, garfos, liquidificadores, máquinas de lavar e tudo mais que uma casa pede pra ser um lar;
Mudam-se pra um conjunto habitacional ou um condomínio com uma bela casa ou um apartamento e vem a parte mais importante dessa loucura, os filhos;
Depois vêm as brigas, as traições (de novo), a separação e o divórcio;
Depois dividem tudo e você passa a só ver os filhos nos fins de semana, isso quando ela não encontra uma babá e pede pra você tomar conta delas durante um encontro no meio da semana. O que no começo parece normal, mas passa a ser repetitivo quando ela percebe que deixar as crianças com você é mais conveniente e barato que contratar uma babá;
Depois você sai. Diverte-se. Encontra com os amigos. Conhece pessoas novas. Mulheres novas e também novas mulheres. E começa tudo de novo.
Esse é o relacionamento em um resumo prático e auto-explicativo.
Quer mais? Experimenta sair ao invés de ficar lendo besteiras desse tipo em blogs que não te interessam, mas você os lê pra passar o tempo, pois não tem nada melhor pra fazer.
Quer saber mais. Vai lá a baixo e deixa um comentário engraçado ou um estúpido mesmo. A intenção de se esperar um comentário é essa. Pra saber quantos loucos não conseguem se relacionar e ficam a noite inteira fuçando na internet á procura de algo inútil pra fazer.
Ou não.
Agora lê esse finalzinho e dá um sorriso.
Por quê as mulheres colocam chifres nos homens?
Por que um homem sem chifres não passa de um animal indefeso
Ou não.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Freedom
A sensação de liberdade é incrível. O seu corpo quase que totalmente fora do seu controle. A sua mente trabalhando a mil por hora, tentando redirecionar o seu corpo, a fim de lhe proporcionar um momento de maior adrenalina.
São apenas 117 metros, mas parecem mil metros quando de está em queda livre. O fluxo de ar no organismo se torna tão difícil quanto se você tentasse gritar depois de alguns segundos com o corpo submerso numa piscina de água fria. A voz não sai. A respiração fica difícil. A pressão que a queda exerce no seu corpo ao chegar ao fim da corda. A elasticidade fazendo você subir de volta e você tentando se equilibrar. A paisagem se misturando em imagens turbas e indefinidas pelos movimentos que a corda faz ao seu corpo. Você não sabe se grita de felicidade ou de medo. Você não sabe se ri ou se chora. Mas sente que é exatamente aquilo que você sempre quis. Era exatamente o que você sempre sonhou pra si.
Liberdade.
...
Nossa Mãe. Acho que hoje vai ser um dia daqueles. Roupas prontas. Acessórios prontos. Documentos prontos. Teste de resistência, de salubridade, de sangue. Só o que me faltava era eu chegar lá e ter esquecido algo. Telefone, dinheiro, câmera. Acho melhor ir de bota que de tênis. De repente faz mais frio que o normal. Bem, deve ser tudo. Mas e se eu esquecer alguma coisa? Isso que é um pensamento de uma pessoa que só não esquece a cabeça porque realmente seria impossível. Não acredito que venha a esquecer de algo dessa vez. Os últimos 30 minutos foram gastos só com a checagem do que eu vou levar. Vamos ver no que dá. Agora é só esperar o “esperto” chegar.
Nossa Mãe. Acho que esse fim-de-semana vai ser um daqueles.
Perece que essa buzina é a minha deixa. Vamos lá. A aventura parece que vai começar e seja o que Deus quiser.
“- E aí campeão. Pronto pra uma aventura inédita na sua vida? - Acho que sim. Ou pelo menos espero, que sim. - Não se preocupe. Nada vai ser muito diferente do que já foi até hoje. Eu quero dizer que vão ser alguns segundos inesquecíveis, mas nada que você não possa lembrar depois e dizer que esperava algo mais. - Eu espero que sim. Tudo pronto aqui. Vamos? - OK. Vamos em frente que atrás vem gente.”
Primeiro a Rota 16 (uma avenida que corta boa parte do Japão, mas não é uma avenida expressa. Também pode ser conhecida por viajar na baixa, já que ela passa no meio das cidades). Uma aventura no horário do rush. Depois a Tomei (essa é outra avenida que corta boa parte do Japão, só que com a diferença de ser expressa. Também é conhecida por viajar na alta, já que boa parte dela passa por cima das cidades). Outra aventura no meio de tantos caminhoneiros e ônibus de passeio. Viajar depois das oito horas da manhã e antes do meio-dia é desse jeito, parece que nunca vai chegar ao destino. Mas não tem problema, ainda é quinta-feira (moku-youbi no japonês e Thursday do inglês) e o fim-de-semana só está começando. O jeito é aproveitar a viagem e tirar algumas fotos das paisagens. Vão ser umas seis ou sete horas até Hiroshima (estado situado ao sul do Japão. Também conhecido por ser o local onde os americanos jogaram uma de duas bombas nucleares na segunda guerra).
Tomara que o próximo P (nas avenidas expressas, existem umas paradas com lojas de conveniência, banheiros, restaurantes e algumas até com lojas de presentes. O termo vem de uma enorme letra P em uma placa situada algumas dezenas de metros antes da entrada do estacionamento) não esteja longe. Eu estou faminto. Deve ser a fase de crescimento.
Crescer pra frente é sempre uma fase difícil na vida de um homem. Devo estar doente, acabei de fazer uma piada. Como se a vida em si já não fosse uma grande piada.
“Como você sabe que um advogado está mentindo? Quando seus lábios estiverem mexendo.”
...
“- E aí campeão, o que você ta aprontando? - Nada de mais. Estou indo pra casa. Onde você está agora? - Saindo de casa. - OK. Quando estiver em casa te telefono. - Onde você está agora? Entrando na estação. - Espera aí. Eu chego em cinco minutos. - OK. Estou na frente do Mac. See ya (gíria, como se dissesse “até mais” ou “te vejo depois”)”.
Caraça. Mal ele chega e já vai jogando uma bomba dessas. Hoje ainda é quarta-feira (tsu-youbi do japonês ou Wednesday do inglês) e já vem um convite pra sumir no fim-de-semana. Parece uma boa idéia. Além do quê, a idéia de não trabalhar nos próximos quatro dias é do meu chefe. Não acredito que ele venha a me demitir por não aparecer no escritório nos próximos dias, já que eu vou estar com ele mesmo.
Vamos ver no que dá. Sempre é boa uma aventura dessas pra sair da rotina.
Convite aceito, agora é hora de ir pra casa.
- O quê você vai fazer em casa agora? - Nada de mais. - Vamos até loja do Ernest, de repente ele convida agente pra jantar. Ouvi mais cedo que ele ia cozinhar hoje. - OK. Vamos ver qual o “menu” (termo vindo do francês, lê-se mení) de hoje.
Depois de um BBQ (termo que significa não exatamente Bar-BQ ou churrasco em inglês) regado a Corona e Bud é hora de ir pra casa e arrumar as coisas pra o dia seguinte.
Espero que não esqueça nada. Esse pessoal é cheio de frescura. Bom mesmo é no Brasil, que quando você esquece algum documento importante, bastam alguns minutos de conversa e uma “molhadinha na planta” que tudo se ajeita. Aqui, se você esquece algo importante, pode dizer adeus ao seu compromisso. Bom ou ruim, o importante é que esse fim-de-semana vai ser “o bicho”.
Ainda tenho que separar as roupas de frio, os acessórios, os “gadgets” (gíria em inglês pra acessórios eletrônicos que se carrega pra cima e pra baixo) pra não perder um momento sequer. Ainda nem amanheceu e a adrenalina já aumente só de pensar. Melhor ir dormir ou eu vou acabar desmaiado a viagem inteira. Parece que está tudo em ordem. Despertador ligado. De manhã eu checo tudo de novo.
...
O bom de viajar numa quinta-feira de manhã, é que você acaba tendo a quinta-feira à noite e mais a sexta-feira (kin-youbi do japonês e Friday do inglês) inteira pra curtir a bagaceira antes do fim-de-semana realmente chegar.
Depois de passar seis horas e meia na estrada e mais uns quarenta minutos procurando o hotel, agente se hospeda e desembarca a bagagem. Noite de sono. Muito bom isso.
Amanhece, tomo aquele banho quente, coloco aquela roupa bacana e fico mais uns vinte minutos na frente do quarto ao lado, esperando a donzela terminar de se arrumar. Até parece que vai casar.
Um café-da-manhã digno de reis, um sol de matar de inveja qualquer nordestino (o problema é que o sol aparece com um céu incrivelmente limpo, mas o vento é tão frio que o calor nem surte tanto efeito) e estamos pronto pra se apresentar para umas três ou quatro horas de treinamento para que no dia seguinte não aconteça nada fora do planejado.
Alguns minutos de aula teórica e estamos prontos. Prontos pra o almoço, porque eu estou faminto. De novo. Incrível como cabe tanta comida num abdômen tão pequeno. Depois das duas horas da tarde, retornamos para mais algumas informações teóricas e o chefe de operações nos mostra o procedimento real e mais alguns como dicas. Parece que amanhã vai realmente ser um dia daqueles.
Já passam das dezoito horas. Agora é hora de voltar ao hotel e se preparar pra noite que promete.
Depois de alguns minutos esperando e problemas com a noiva resolvidos. É hora de procurar a balada. Na área sul de Nishi-Hiroshima (cidade metropolitana de Hiroshima, cujo nome é o mesmo do estado. Tipo São Paulo e Diadema) tem uns bares e umas disco (danceteria) com bastante movimento hoje à noite. O negócio certo é encontrar um com diversão e cair dentro. Claro, desde que você consiga dormir um pouco antes das dez horas da manhã. Caso contrário. Imagino que a experiência não vá ser das melhores.
...
Sábado (do-youbi do japonês e Saturday do inglês), onze e quinze da manhã. Os primeiros preparativos já estão sendo finalizados e os bonecos já estão sendo testados. Medidas de segurança. O instrutor fala no interfone e avisa que os primeiros participantes devem estar prontos e esperando segunda ordem na base da torre de lançamento por volta das treze horas.
Todo mundo procura um lugar pra sentar e esperar. Claro, não poderia faltar aquele BBQ pra matar o tempo de espera. Uma carne assada aqui, um frango ali, uma água e um antiácido pra ajudar com a agonia de esperar pra se divertir. Alguns minutos parecem vários dias quando se espera pra fazer pela primeira vez. Parece uma tortura.
O aviso no sistema de som e as pessoas seguem em direção à torre de lançamento. O meu número é o 13 (claro que o treze na realidade é o doze. No Japão não se usa o número 4 “shi” lê-se xi, por motivos de que a pronúncia desse número é a mesma pronúncia do nome de um Deus da guerra e da morte. Definitivamente não é uma boa idéia usar o quatro. Vou ficar com o número treze mesmo), não por superstição, mas por ter tirado na bolha de lançamento. Cada participante tira o seu número e espera a sua vez.
Chega a minha hora. O elevador descendo e a minha circulação sanguínea aumentando. A minha música tocando no sistema de som (isso mesmo, na inscrição você escolhe uma música que vai tocar na sua vez), não por acaso, mas uma montagem da música tema do filme Platoon, outra do filme Hackers, nas mãos do DJ Armin van Buuren, não poderia ser uma pedida melhor. Ainda na subida o pessoal da organização se adianta preparando o equipamento de segurança em mim e ao olhar pra baixo dá pra ver o pessoal dançando ao som eletrônico da minha trilha sonora. Loucura, quanto mais sobe mais eu fico elétrico (definitivamente esse é o termo).
Chega a minha hora. Alguns conselhos e avisos de segurança antes de começar. O instrutor anuncia a minha vez. Eu me viro pra o carinha do meu lado e peço pra que eu faça ao contrário. Ele dá uma risada e pergunta se é a minha primeira vez. Um sorriso muito sem graça e eu falo que sim. Mesmo não concordando plenamente ele explica o procedimento nesse caso.
Eu dou uma olhada na paisagem. Uma respirada bem profunda. Um segundo pra me virar de costas na plataforma. E acontece.
Salto em queda livre. Sem pára-quedas ou colchão de ar. Somente a corda de borracha com as presilhas de fibra e alumínio. O suporte na cintura de material sintético com braçadeiras de fibra de carbono. Botas de borracha e partes sintéticas. Capacete de fibra com a parte interna de algodão e alguma coisa que faz a cabeça ficar bem confortável e um suporte preso ao queixo. Luvas de borracha. Um coração a mil por hora e uma sensação de liberdade incrível. Por alguns momentos você sente que pode voar. Você sente na pele o dom que Deus deu aos pássaros. A incrível leveza do ser.
A sensação de liberdade é incrível. Definitivamente sem explicação. A não ser por uma palavra.
Freedom...
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
São apenas 117 metros, mas parecem mil metros quando de está em queda livre. O fluxo de ar no organismo se torna tão difícil quanto se você tentasse gritar depois de alguns segundos com o corpo submerso numa piscina de água fria. A voz não sai. A respiração fica difícil. A pressão que a queda exerce no seu corpo ao chegar ao fim da corda. A elasticidade fazendo você subir de volta e você tentando se equilibrar. A paisagem se misturando em imagens turbas e indefinidas pelos movimentos que a corda faz ao seu corpo. Você não sabe se grita de felicidade ou de medo. Você não sabe se ri ou se chora. Mas sente que é exatamente aquilo que você sempre quis. Era exatamente o que você sempre sonhou pra si.
Liberdade.
...
Nossa Mãe. Acho que hoje vai ser um dia daqueles. Roupas prontas. Acessórios prontos. Documentos prontos. Teste de resistência, de salubridade, de sangue. Só o que me faltava era eu chegar lá e ter esquecido algo. Telefone, dinheiro, câmera. Acho melhor ir de bota que de tênis. De repente faz mais frio que o normal. Bem, deve ser tudo. Mas e se eu esquecer alguma coisa? Isso que é um pensamento de uma pessoa que só não esquece a cabeça porque realmente seria impossível. Não acredito que venha a esquecer de algo dessa vez. Os últimos 30 minutos foram gastos só com a checagem do que eu vou levar. Vamos ver no que dá. Agora é só esperar o “esperto” chegar.
Nossa Mãe. Acho que esse fim-de-semana vai ser um daqueles.
Perece que essa buzina é a minha deixa. Vamos lá. A aventura parece que vai começar e seja o que Deus quiser.
“- E aí campeão. Pronto pra uma aventura inédita na sua vida? - Acho que sim. Ou pelo menos espero, que sim. - Não se preocupe. Nada vai ser muito diferente do que já foi até hoje. Eu quero dizer que vão ser alguns segundos inesquecíveis, mas nada que você não possa lembrar depois e dizer que esperava algo mais. - Eu espero que sim. Tudo pronto aqui. Vamos? - OK. Vamos em frente que atrás vem gente.”
Primeiro a Rota 16 (uma avenida que corta boa parte do Japão, mas não é uma avenida expressa. Também pode ser conhecida por viajar na baixa, já que ela passa no meio das cidades). Uma aventura no horário do rush. Depois a Tomei (essa é outra avenida que corta boa parte do Japão, só que com a diferença de ser expressa. Também é conhecida por viajar na alta, já que boa parte dela passa por cima das cidades). Outra aventura no meio de tantos caminhoneiros e ônibus de passeio. Viajar depois das oito horas da manhã e antes do meio-dia é desse jeito, parece que nunca vai chegar ao destino. Mas não tem problema, ainda é quinta-feira (moku-youbi no japonês e Thursday do inglês) e o fim-de-semana só está começando. O jeito é aproveitar a viagem e tirar algumas fotos das paisagens. Vão ser umas seis ou sete horas até Hiroshima (estado situado ao sul do Japão. Também conhecido por ser o local onde os americanos jogaram uma de duas bombas nucleares na segunda guerra).
Tomara que o próximo P (nas avenidas expressas, existem umas paradas com lojas de conveniência, banheiros, restaurantes e algumas até com lojas de presentes. O termo vem de uma enorme letra P em uma placa situada algumas dezenas de metros antes da entrada do estacionamento) não esteja longe. Eu estou faminto. Deve ser a fase de crescimento.
Crescer pra frente é sempre uma fase difícil na vida de um homem. Devo estar doente, acabei de fazer uma piada. Como se a vida em si já não fosse uma grande piada.
“Como você sabe que um advogado está mentindo? Quando seus lábios estiverem mexendo.”
...
“- E aí campeão, o que você ta aprontando? - Nada de mais. Estou indo pra casa. Onde você está agora? - Saindo de casa. - OK. Quando estiver em casa te telefono. - Onde você está agora? Entrando na estação. - Espera aí. Eu chego em cinco minutos. - OK. Estou na frente do Mac. See ya (gíria, como se dissesse “até mais” ou “te vejo depois”)”.
Caraça. Mal ele chega e já vai jogando uma bomba dessas. Hoje ainda é quarta-feira (tsu-youbi do japonês ou Wednesday do inglês) e já vem um convite pra sumir no fim-de-semana. Parece uma boa idéia. Além do quê, a idéia de não trabalhar nos próximos quatro dias é do meu chefe. Não acredito que ele venha a me demitir por não aparecer no escritório nos próximos dias, já que eu vou estar com ele mesmo.
Vamos ver no que dá. Sempre é boa uma aventura dessas pra sair da rotina.
Convite aceito, agora é hora de ir pra casa.
- O quê você vai fazer em casa agora? - Nada de mais. - Vamos até loja do Ernest, de repente ele convida agente pra jantar. Ouvi mais cedo que ele ia cozinhar hoje. - OK. Vamos ver qual o “menu” (termo vindo do francês, lê-se mení) de hoje.
Depois de um BBQ (termo que significa não exatamente Bar-BQ ou churrasco em inglês) regado a Corona e Bud é hora de ir pra casa e arrumar as coisas pra o dia seguinte.
Espero que não esqueça nada. Esse pessoal é cheio de frescura. Bom mesmo é no Brasil, que quando você esquece algum documento importante, bastam alguns minutos de conversa e uma “molhadinha na planta” que tudo se ajeita. Aqui, se você esquece algo importante, pode dizer adeus ao seu compromisso. Bom ou ruim, o importante é que esse fim-de-semana vai ser “o bicho”.
Ainda tenho que separar as roupas de frio, os acessórios, os “gadgets” (gíria em inglês pra acessórios eletrônicos que se carrega pra cima e pra baixo) pra não perder um momento sequer. Ainda nem amanheceu e a adrenalina já aumente só de pensar. Melhor ir dormir ou eu vou acabar desmaiado a viagem inteira. Parece que está tudo em ordem. Despertador ligado. De manhã eu checo tudo de novo.
...
O bom de viajar numa quinta-feira de manhã, é que você acaba tendo a quinta-feira à noite e mais a sexta-feira (kin-youbi do japonês e Friday do inglês) inteira pra curtir a bagaceira antes do fim-de-semana realmente chegar.
Depois de passar seis horas e meia na estrada e mais uns quarenta minutos procurando o hotel, agente se hospeda e desembarca a bagagem. Noite de sono. Muito bom isso.
Amanhece, tomo aquele banho quente, coloco aquela roupa bacana e fico mais uns vinte minutos na frente do quarto ao lado, esperando a donzela terminar de se arrumar. Até parece que vai casar.
Um café-da-manhã digno de reis, um sol de matar de inveja qualquer nordestino (o problema é que o sol aparece com um céu incrivelmente limpo, mas o vento é tão frio que o calor nem surte tanto efeito) e estamos pronto pra se apresentar para umas três ou quatro horas de treinamento para que no dia seguinte não aconteça nada fora do planejado.
Alguns minutos de aula teórica e estamos prontos. Prontos pra o almoço, porque eu estou faminto. De novo. Incrível como cabe tanta comida num abdômen tão pequeno. Depois das duas horas da tarde, retornamos para mais algumas informações teóricas e o chefe de operações nos mostra o procedimento real e mais alguns como dicas. Parece que amanhã vai realmente ser um dia daqueles.
Já passam das dezoito horas. Agora é hora de voltar ao hotel e se preparar pra noite que promete.
Depois de alguns minutos esperando e problemas com a noiva resolvidos. É hora de procurar a balada. Na área sul de Nishi-Hiroshima (cidade metropolitana de Hiroshima, cujo nome é o mesmo do estado. Tipo São Paulo e Diadema) tem uns bares e umas disco (danceteria) com bastante movimento hoje à noite. O negócio certo é encontrar um com diversão e cair dentro. Claro, desde que você consiga dormir um pouco antes das dez horas da manhã. Caso contrário. Imagino que a experiência não vá ser das melhores.
...
Sábado (do-youbi do japonês e Saturday do inglês), onze e quinze da manhã. Os primeiros preparativos já estão sendo finalizados e os bonecos já estão sendo testados. Medidas de segurança. O instrutor fala no interfone e avisa que os primeiros participantes devem estar prontos e esperando segunda ordem na base da torre de lançamento por volta das treze horas.
Todo mundo procura um lugar pra sentar e esperar. Claro, não poderia faltar aquele BBQ pra matar o tempo de espera. Uma carne assada aqui, um frango ali, uma água e um antiácido pra ajudar com a agonia de esperar pra se divertir. Alguns minutos parecem vários dias quando se espera pra fazer pela primeira vez. Parece uma tortura.
O aviso no sistema de som e as pessoas seguem em direção à torre de lançamento. O meu número é o 13 (claro que o treze na realidade é o doze. No Japão não se usa o número 4 “shi” lê-se xi, por motivos de que a pronúncia desse número é a mesma pronúncia do nome de um Deus da guerra e da morte. Definitivamente não é uma boa idéia usar o quatro. Vou ficar com o número treze mesmo), não por superstição, mas por ter tirado na bolha de lançamento. Cada participante tira o seu número e espera a sua vez.
Chega a minha hora. O elevador descendo e a minha circulação sanguínea aumentando. A minha música tocando no sistema de som (isso mesmo, na inscrição você escolhe uma música que vai tocar na sua vez), não por acaso, mas uma montagem da música tema do filme Platoon, outra do filme Hackers, nas mãos do DJ Armin van Buuren, não poderia ser uma pedida melhor. Ainda na subida o pessoal da organização se adianta preparando o equipamento de segurança em mim e ao olhar pra baixo dá pra ver o pessoal dançando ao som eletrônico da minha trilha sonora. Loucura, quanto mais sobe mais eu fico elétrico (definitivamente esse é o termo).
Chega a minha hora. Alguns conselhos e avisos de segurança antes de começar. O instrutor anuncia a minha vez. Eu me viro pra o carinha do meu lado e peço pra que eu faça ao contrário. Ele dá uma risada e pergunta se é a minha primeira vez. Um sorriso muito sem graça e eu falo que sim. Mesmo não concordando plenamente ele explica o procedimento nesse caso.
Eu dou uma olhada na paisagem. Uma respirada bem profunda. Um segundo pra me virar de costas na plataforma. E acontece.
Salto em queda livre. Sem pára-quedas ou colchão de ar. Somente a corda de borracha com as presilhas de fibra e alumínio. O suporte na cintura de material sintético com braçadeiras de fibra de carbono. Botas de borracha e partes sintéticas. Capacete de fibra com a parte interna de algodão e alguma coisa que faz a cabeça ficar bem confortável e um suporte preso ao queixo. Luvas de borracha. Um coração a mil por hora e uma sensação de liberdade incrível. Por alguns momentos você sente que pode voar. Você sente na pele o dom que Deus deu aos pássaros. A incrível leveza do ser.
A sensação de liberdade é incrível. Definitivamente sem explicação. A não ser por uma palavra.
Freedom...
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Afternoon...
São mais ou menos 17h. Eu acabo de chegar ao meu apartamento e o telefone toca:
“- O quê tu estás fazendo? Ele pergunta.
- Nada. Eu respondo.
- O quê você vai fazer depois que terminar de fazer nada?
- Continuar fazendo nada. Por quê?
- Eu vou a Roppongi (região metropolitana de Tokyo, onde rolam as mais variadas aventuras nas noites de fim-de-semana) ver como estão os preparativos na Brave. Quer ir?
- Já terminei de fazer nada. Te aguardo aqui em 30 minutos. (mais fácil que eu, só eu mesmo depois de umas tequilas).”
Meu amigo e eu pegamos a Tomei (auto-estrada tipo a BR no Brasil, só que com o asfalto mais bonito) em direção ao Centro de Tokyo. Uma passada no Moe’s em Shinjuku. Um rodízio no Barbacoa em Omotesando. Um boné pra combinar com a roupa na Oakley de Harajuku. Enfim, chegamos na Brave.
Uma correria pra cá. Um louco pra lá. Uma morena no bar. Um segurança pedindo a identificação. Um barman oferecendo uma bebida. Espera um pouco. Volta algumas letras. Uma morena no bar?
Vamos respeitar. Pela sandália tipo Algodoal, o banco alto e as pernas quase esticadas. Eu acredito que a altura seja mesma que a minha. Quase um metro e oitenta. Pele clara. Cabelos compridos. Tranças bem firme. Uma calça jeans e uma camiseta. Definitivamente um look bem casual, bem clean.
Sozinha no bar. Não é possível que alguém não perceba uma mulher como essa, num ambiente como esse.
O meu amigo passa ao meu lado e pergunta se eu não vou falar com ela. Como se eu estivesse louco, a ponto de cometer uma insanidade como essa.
Logo em seguida ele se vira e pergunta se ela não vai oferecer uma música a um velho amigo.
O sangue literalmente encheu as mais variadas regiões erógenas desse corpo. Definitivamente linda.
Já seria linda só pela altura (algo que me fascina) e o visual. Tinha que ter traços orientais? Os olhos claros com linhas finas e uma maquiagem quase imperceptível. O rosto fino e uma boca delineada ao tom de uma imagem criada por computador. Lábios carnudos e de aparência macia como uma avelã.
Eu já não falo bem inglês, com todo esse nervosismo, nem o português sairia bem.
Depois de instantes de conversa ela se vira e pergunta se eu estou gostando da festa. Supostamente uma ocasião para lançar o seu single (um tipo de vendagem de cd’s em que o cantor apresenta uma ou duas músicas ao público, antes do lançamento oficial) que se transformou em uma noite deveras interessante. Como eu não iria gostar? A mulher mais linda da casa vem falar comigo. Um mero plebeu diante de tamanha realeza.
A Brave lotada. Provavelmente em torno de 50 a 60 pessoas. Parece pouco, mas pra um bar no centro de Roppongi. Definitivamente é uma noite de lucros.
O coração bate forte quando ela senta bem entre mim e o meu amigo e começa a cantar. Antes de a música começar a encantar o público, ela resolve improvisar mandando um abraço a todos ali presente, em especial aos amigos de longa data que sempre tentam fazer presença e ao mais novo amigo brasileiro.
Definitivamente ela quer me enterrar em um buraco ali mesmo no meio de todo aquele pessoal.
A música Black me fascina a ponto de tentar acompanhar alguns refrões. Sem o inglês do FISK fica difícil acompanhar. (era pra ser uma piada)
As horas passam. As músicas soam como o vento. As pessoas vão e vem. Alguns drink’s aqui e ali e depois de algum tempo, chega a hora de ir embora.
Um breve momento de despedida e eis que surge o inesperado. O convite pra um jantar outro dia qualquer. A linda moça iria permanecer no país por um ou dois meses.
Convite aceito, cumprimentos entregues, sorrisos sem graça por todos os lados. E o momento de maior delírio aparece no último ato. Ao se despedir do meu amigo ela chega ao meu lado e com um beijo no rosto ela diz que foi um prazer conhecer uma pessoa tão legal e espera realmente poder nos encontrar em outra ocasião menos complicada. Gentilezas à parte. Poderia ser encarado como uma cantada. Claro. Pra um cara com o meu padrão, uma cega sorrindo seria uma cantada também.
Mais uma Smirnoff Ice e vamos embora logo antes que eu me apaixone. Quer saber?
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
“- O quê tu estás fazendo? Ele pergunta.
- Nada. Eu respondo.
- O quê você vai fazer depois que terminar de fazer nada?
- Continuar fazendo nada. Por quê?
- Eu vou a Roppongi (região metropolitana de Tokyo, onde rolam as mais variadas aventuras nas noites de fim-de-semana) ver como estão os preparativos na Brave. Quer ir?
- Já terminei de fazer nada. Te aguardo aqui em 30 minutos. (mais fácil que eu, só eu mesmo depois de umas tequilas).”
Meu amigo e eu pegamos a Tomei (auto-estrada tipo a BR no Brasil, só que com o asfalto mais bonito) em direção ao Centro de Tokyo. Uma passada no Moe’s em Shinjuku. Um rodízio no Barbacoa em Omotesando. Um boné pra combinar com a roupa na Oakley de Harajuku. Enfim, chegamos na Brave.
Uma correria pra cá. Um louco pra lá. Uma morena no bar. Um segurança pedindo a identificação. Um barman oferecendo uma bebida. Espera um pouco. Volta algumas letras. Uma morena no bar?
Vamos respeitar. Pela sandália tipo Algodoal, o banco alto e as pernas quase esticadas. Eu acredito que a altura seja mesma que a minha. Quase um metro e oitenta. Pele clara. Cabelos compridos. Tranças bem firme. Uma calça jeans e uma camiseta. Definitivamente um look bem casual, bem clean.
Sozinha no bar. Não é possível que alguém não perceba uma mulher como essa, num ambiente como esse.
O meu amigo passa ao meu lado e pergunta se eu não vou falar com ela. Como se eu estivesse louco, a ponto de cometer uma insanidade como essa.
Logo em seguida ele se vira e pergunta se ela não vai oferecer uma música a um velho amigo.
O sangue literalmente encheu as mais variadas regiões erógenas desse corpo. Definitivamente linda.
Já seria linda só pela altura (algo que me fascina) e o visual. Tinha que ter traços orientais? Os olhos claros com linhas finas e uma maquiagem quase imperceptível. O rosto fino e uma boca delineada ao tom de uma imagem criada por computador. Lábios carnudos e de aparência macia como uma avelã.
Eu já não falo bem inglês, com todo esse nervosismo, nem o português sairia bem.
Depois de instantes de conversa ela se vira e pergunta se eu estou gostando da festa. Supostamente uma ocasião para lançar o seu single (um tipo de vendagem de cd’s em que o cantor apresenta uma ou duas músicas ao público, antes do lançamento oficial) que se transformou em uma noite deveras interessante. Como eu não iria gostar? A mulher mais linda da casa vem falar comigo. Um mero plebeu diante de tamanha realeza.
A Brave lotada. Provavelmente em torno de 50 a 60 pessoas. Parece pouco, mas pra um bar no centro de Roppongi. Definitivamente é uma noite de lucros.
O coração bate forte quando ela senta bem entre mim e o meu amigo e começa a cantar. Antes de a música começar a encantar o público, ela resolve improvisar mandando um abraço a todos ali presente, em especial aos amigos de longa data que sempre tentam fazer presença e ao mais novo amigo brasileiro.
Definitivamente ela quer me enterrar em um buraco ali mesmo no meio de todo aquele pessoal.
A música Black me fascina a ponto de tentar acompanhar alguns refrões. Sem o inglês do FISK fica difícil acompanhar. (era pra ser uma piada)
As horas passam. As músicas soam como o vento. As pessoas vão e vem. Alguns drink’s aqui e ali e depois de algum tempo, chega a hora de ir embora.
Um breve momento de despedida e eis que surge o inesperado. O convite pra um jantar outro dia qualquer. A linda moça iria permanecer no país por um ou dois meses.
Convite aceito, cumprimentos entregues, sorrisos sem graça por todos os lados. E o momento de maior delírio aparece no último ato. Ao se despedir do meu amigo ela chega ao meu lado e com um beijo no rosto ela diz que foi um prazer conhecer uma pessoa tão legal e espera realmente poder nos encontrar em outra ocasião menos complicada. Gentilezas à parte. Poderia ser encarado como uma cantada. Claro. Pra um cara com o meu padrão, uma cega sorrindo seria uma cantada também.
Mais uma Smirnoff Ice e vamos embora logo antes que eu me apaixone. Quer saber?
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Morning...
Hoje de manhã eu resolvi que não vou por meu conto nesse Blog. Amanheci, como dizem os mais antigos, “de ovo virado”. Vou falar somente de coisas sobre o meu dia-a-dia. Vou tentar melhorar a minha idéia de como realmente por uma história atual em um pedaço de papel e ao invés disso, vou por no Blog o que uma pessoa pode fazer (ou não), durante as suas horas acordado em uma cidade que nunca dorme. Está literalmente 24h no ar.
Algumas semanas atrás, eu fui chamado pra realizar um transplante (gíria de quem vai trocar alguma peça de um PC para outro) em Yoyogi (região metropolitana de Tokyo).
Um amigo precisava de um favor com urgência e a assistência técnica deu um prazo de 15 dias pra devolver o aparelho.
Lá vai eu enfrentar essa maravilha da tecnologia humana, chamada “hora do rush”. Eram apenas 8h da manhã, mas já estava um completo caos na estação. Alunos indo pra faculdade ou pra o colégio. Profissionais liberais indo para os seus respectivos destinos. Meninas vestidas de estudante que estão indo trabalhar. Parece estranho, mas tem muitos casos de meninas que se vestem de estudante pra se prostituir. Principalmente nas grandes cidades.
Ao chegar à estação de Shinjuku (caminho mais rápido), aquela correria de sempre. Muita gente circulando pra um lado e pra o outro. Pessoas esperando mais pessoas. Estranhos se esbarrando e pedindo desculpas. Conhecidos se encontrando. Casais namorando. Famílias se separando. O que quer que você queira ver ou saber. Nas grandes estações é onde você consegue.
Uma leve garoa pra aquecer do frio da noite anterior. Um chocolate quente pra ajudar com o vento frio no rosto. Como já era de se esperar, o normal e diário amontoado de gente nas calçadas e nas ruas indo pra onde só Deus sabe.
Depois de uma rápida caminhada de uns 30 minutos. Chegamos ao destino do dia e depois de quase três horas de muita atenção, temos o trabalho concluído e em perfeito funcionamento.
Hora de voltar pra casa. Adivinha? São quase 16h. Depois das 17h vai começar o crepúsculo (ou pôr do sol, como queiram). Um excelente lugar pra apreciar essa vista é do porto de Inagekaigan. Lugar calmo, somente grandes navios de carga com seus poucos funcionários trabalhando dia e noite pra cumprir uma meta rígida de produção. Um contêiner aqui, outro ali e nós vamos procurando pelo melhor ângulo com a visão pra Baía. Ou você prefira algo como o Takahama Koen, um parque com muitas árvores e um belo visual de fim de tarde.
Isso realmente completa um excelente dia e dá um gosto diferente quando você se depara com a realidade e tem que retornar pra casa percorrendo todo aquele caótico e cotidiano estilo de vida.
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
Algumas semanas atrás, eu fui chamado pra realizar um transplante (gíria de quem vai trocar alguma peça de um PC para outro) em Yoyogi (região metropolitana de Tokyo).
Um amigo precisava de um favor com urgência e a assistência técnica deu um prazo de 15 dias pra devolver o aparelho.
Lá vai eu enfrentar essa maravilha da tecnologia humana, chamada “hora do rush”. Eram apenas 8h da manhã, mas já estava um completo caos na estação. Alunos indo pra faculdade ou pra o colégio. Profissionais liberais indo para os seus respectivos destinos. Meninas vestidas de estudante que estão indo trabalhar. Parece estranho, mas tem muitos casos de meninas que se vestem de estudante pra se prostituir. Principalmente nas grandes cidades.
Ao chegar à estação de Shinjuku (caminho mais rápido), aquela correria de sempre. Muita gente circulando pra um lado e pra o outro. Pessoas esperando mais pessoas. Estranhos se esbarrando e pedindo desculpas. Conhecidos se encontrando. Casais namorando. Famílias se separando. O que quer que você queira ver ou saber. Nas grandes estações é onde você consegue.
Uma leve garoa pra aquecer do frio da noite anterior. Um chocolate quente pra ajudar com o vento frio no rosto. Como já era de se esperar, o normal e diário amontoado de gente nas calçadas e nas ruas indo pra onde só Deus sabe.
Depois de uma rápida caminhada de uns 30 minutos. Chegamos ao destino do dia e depois de quase três horas de muita atenção, temos o trabalho concluído e em perfeito funcionamento.
Hora de voltar pra casa. Adivinha? São quase 16h. Depois das 17h vai começar o crepúsculo (ou pôr do sol, como queiram). Um excelente lugar pra apreciar essa vista é do porto de Inagekaigan. Lugar calmo, somente grandes navios de carga com seus poucos funcionários trabalhando dia e noite pra cumprir uma meta rígida de produção. Um contêiner aqui, outro ali e nós vamos procurando pelo melhor ângulo com a visão pra Baía. Ou você prefira algo como o Takahama Koen, um parque com muitas árvores e um belo visual de fim de tarde.
Isso realmente completa um excelente dia e dá um gosto diferente quando você se depara com a realidade e tem que retornar pra casa percorrendo todo aquele caótico e cotidiano estilo de vida.
Isso é o que se tem de melhor aqui. No Japão.
Assinar:
Postagens (Atom)